Não se engane: eu não tenho nada a dizer. Porque é que todos acham que os textos devem sempre dizer algo? Justo nós que temos uma existência tão breve que só dura enquanto pousam os olhos sobre nós, sedentos de informação, distração, emoção ou qualquer coisa que um texto possa proporcionar. Mas não este que vos fala. Ao que me parece eu bem poderia ficar um tempo em silêncio.
Viu só?
TAMBÉM POSSO GRITAR!
Oufalartudodeumavezsemrespirarnemperderofôlego.
Se assim lhe agradarTambém posso rimar.
Posso ir daqui
até lá.
Mas estas pequenas margens
são o limite do meu mundo.
Portanto, a única maneira de manter alguma chama viva de minha natureza é em forma de pensamento, mesmo que esta chama se apague fugazmente um tempo depois. Se pensares em mim, então, viverei um pouco mais. Do contrário, sou como qualquer outro de teus semelhantes: apareço em tua vida, andamos de mãos dadas e nos despedimos na próxima estação.
De qualquer forma, obrigado pela companhia, foram excelentes minutinhos. Se sou um bom texto espero ter, igualmente, lido-te também.
Devo partir agora. Na linha-férrea da existência saltarei no próximo ponto.
E aqui está ele.
Mas é um Parnasiano!!!
ResponderExcluirDepois da despedida do trema esse foi seu melhor texto, embora o da lua conquistanto o homem tenha um grande encanto também.
ResponderExcluirVocê me surpreende a cada texto que escreve!
ResponderExcluirSimplismente ótimo!
Parabéns!
Você me surpreende a cada texto que escreve!
ResponderExcluirSimplesmente ótimo!
Parabéns!
Nossa! eu gostaria de ser formadora de opinião só para divulgar o seu blog!
ResponderExcluirOlá, Lucas
ResponderExcluirFiquei maravilhada com os seus textos. O Texto que fala do texto é incrível!
Você vai longe, menino.
Adorei você ter feito o comentário se identificando como autor do texto TREMA no meu blog.
Muito sucesso.
Um grande abraço!
Estou sua fã, xeros meus.
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